A partir do momento que uma Estação de Tratamento de Efluentes-ETE entra em funcionamento, deve estar com todos seus dispositivos e equipamentos checados e testados. De extrema necessidade também, a capacitação das pessoas que estarão envolvidas nas atividades de rotina de manutenção e da operação propriamente dita, de modo a possibilitar que os resultados esperados sejam alcançados.
As Estações de Tratamento por serem unidades de proteção a saúde e ao meio ambiente, demandam um acompanhamento técnico por Engenheiro devidamente habilitado que realizará a avaliação periódica do seu desempenho, seja para determinar as suas eficiências, como para avaliação e identificação da necessidade de eventuais manutenção e ajustes operacionais.
Nesse sentido, o monitoramento trata-se de procedimento fundamental para a análise das condições e dos processos de tratamento, além de ser ferramenta útil para antecipar o conhecimento de situações que possam conduzir a uma falha total do tratamento e consequente dano ambiental.
O monitoramento deve ser realizado tanto através de inspeções visuais dos dispositivos e unidades da estação de tratamento, como também através da coleta de amostras dos efluentes, para realização de analises bioquímicas e bacteriológicas em laboratório.
Em Santa Catarina, o monitoramento das Estações de Tratamento de Efluentes deve ser realizado em conformidade com o “Enunciado n °01/2018 do Instituto do Meio Ambiente-IMA” que estabelece a frequência e os parâmetros que devem ser monitorados por empreendimentos que possuem sistemas próprios de tratamento.
Por fim, o sucesso do atendimento permanente aos parâmetros estabelecidos pela Legislação Ambiental para o lançamento de efluentes não é algo fácil de ser alcançado e depende do sucesso da operação das Estações de Tratamento. E para o alcance desse objetivo contar com o acompanhamento técnico torna-se mais do que obrigação legal mas uma medida de respeito ao meio ambiente.
Postado por: Eng. Rodrigo Maestri